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CONDIÇÕES DE LIMPEZA AUTOMÓVEL

Para oferecer um serviço de qualidade e satisfazer as numerosas e cada vez mais exigentes solicitações dos clientes na limpeza das suas viaturas, é necessário estar profissionalmente preparado e conhecer os aspectos técnicos fundamentais que permitem identificar sempre a melhor solução para cada caso. Mas bastará um bom detergente para fazer uma limpeza perfeita? Quase nunca!

É importante ter sempre presente que o resultado da operação é influenciado por:

  1. tipo de superfície
  2. tipo de sujidade
  3. tipo de solvente (água ou outro)
  4. experiência do operador (no caso de intervenção manual)
  5. da qualidade dos meios disponíveis (dos detergentes aos instrumentos, sejam eles lavadoras industriais, máquina de lavar pavimentos, trapos, mopas, rodo ou outros).

Nunca esquecer que existem quatro factores determinantes para a limpeza ideal, são eles:

  • Acção do produto químico
  • Acção mecânica
  • Tempo de contacto
  • Temperatura

Se faltar um dos factores ou houver em pouca quantidade, os outros serão reforçados para reequilibrar a situação.

A tarefa dos químicos é estudar fórmulas especificamente calibradas, nas quais a sinergia de todos estes componentes permita ao detergente emulsionar, agredir, saponificar, solubilizar, desincrustar, descarbonizar e evitar o re-depósito de qualquer tipo de sujidade de qualquer tipo de superfície.

Recordando os princípios básicos da química, resulta claro que não se deverá nunca tentar misturar produtos dos quais não se conhecem perfeitamente os componentes para não correr o risco de inativar ou diminuir a acção detergente individual de cada componente.

Por hábito, não devemos nunca misturar produtos químicos: Ácidos com bases, catiónicos com aniónicos, juntar soda ou outro, solventes com água, etc..

Pode acontecer um cliente reclamar que o nosso produto “não funciona” ou que “funciona pior” do que os da concorrência.

Devemos portanto, verificar objetivamente a veracidade das alegações e convencer o cliente e nós mesmos, se o que é dito é mesmo verdade.

O parâmetro fundamental a respeitar é a repetitividade das condições de trabalho:

  • Não confiemos apenas no parâmetro da concentração refratometrica (que na maioria dos casos é apenas indicativo).
  • Não nos fiemos apenas no aspecto (viscosidade não é sinonimo de eficácia) e assim por diante.

Comparações práticas de produtos.

  1. Primeiro que tudo preparemos novas soluções a concentrações iguais dos produtos a testar.
  2. Doseamos sobre metade da superfície a tratar a primeira solução, e sobre a outra metade a segunda solução (uma jante anterior e a outra, uma porta anterior e a outra, um pneu e o outro).
  3. Asseguramo-nos de que doseamos a mesma quantidade (talvez utilizando uma bomba doseadora, doseando a mesma quantidade mesma forma o mesmo número de vezes).
  4. Deixamos actuar o mesmo tempo e enxaguamos (se necessário) do mesmo modo.

Só agora estaremos em condições de verificar de forma objectiva a qualidade dos resultados.

Estas e outras dicas são fundamentais para garantirmos que se está a oferecer um bom serviço de lavagem automóvel, sempre a par de produtos que garantam qualidade e segurança no resultado, e equipamentos de lavagem auto eficientes.

Ainda tem dúvidas? Fale com os nossos comerciais, eles poderão ajudar!

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